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Presidente do SINDODONTO-PB participa de palestra na 2ª Edição do INOVA IESP sobre a atuação dos Cirurgiões Dentistas no Mercado de Trabalho

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A Professora Dra Joana Lopes Presidente da FNO em palestra nesta sexta-feira (08) disse que o Brasil tem mais Vereadores do que Cirurgiões Dentistas na atenção básica do SUS. O IESP Faculdades promove a segunda edição do INOVA IESP, que está sendo realizado nos dias 05 a 10 de novembro de 2017 o evento tem  atividades diversas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Cultura e Esporte.

A semana do INOVA IESP traz palestras, cursos de extensão, workshops, discussões e vivências, entre professores, alunos e convidados reconhecidos no mercado. As atividades são voltadas aos universitários do IESP e demais faculdades, assim como aos estudantes do ensino médio e comunidade de maneira geral.

Uma das palestrantes do INOVA IESP/2017 foi a Cirurgiã Dentista e Professora Dra. Joana que é Presidente da Federação Nacional dos Odontologistas – FNO e Presidente do SINDODONTO/PB. A professora iniciou sua palestra agradecendo e elogiado a equipe de professores organizadores do INOVA IESP. Na sua palestra Joana enfoca a  “ATUAÇÃO DOS CIRURGIÕES DENTISTAS NO MERCADO DE TRABALHO”  e como profissional liberal por ter  formação universitária e      técnica com liberdade de executar a sua atividade, podendo ser empregado ou trabalhar por conta própria (autônomo). Exemplos: médicos, advogados, arquitetos, dentistas, jornalistas. Diferente, deixou claro  a diferença de profissional liberal e profissional autônomo esse podendo ser pode ser qualquer pessoa, que tenha ou não uma qualificação profissional, mas sempre trabalha por conta própria, tem independência econômica e financeira, não sendo empregado de ninguém. Exemplo: pintores, encanadores, eletricistas.

Fez uma analise do mercado de trabalho os índices epidemiológicos, os serviços públicos existentes e as necessidades do povo. Quanto ao o número de Cirurgiões Dentistas no Brasil segundo análises de consultoria internacional Brasil tem 15% dos dentistas do mundo e que embora  os cirurgiões dentistas brasileiros estão entre os 3 melhores do mundo, junto com os suecos e americanos. Os brasileiros ainda não tem acesso a integralidade das ações e serviços de saúde bucal.

Pois enquanto temos 57.434 vereadores no país apenas 25.000 Cirurgiões Dentistas fazem parte das equipes de saúde bucal implantadas pelo SUS. Isso é um absurdo, pois, existe uma carência real de 78.850 Cirurgiões Dentistas só nas equipes de saúde bucal. A Dra Joana  ainda completa  que segundo dados das portarias do Ministério da Saúde  o SUS  deveria ter 103.850  Cirurgiões Dentistas na atenção básica atendendo em horário  diurno e só têm 25.000 Cirurgiões Dentistas, apresentando um quadro real de desassistência além dessas unidades fecharem as portas as 17:00 horas impossibilitando da classe trabalhadora ter acesso as ações e serviços de saúde bucal.

Para a Presidente da FNO “o Brasil Sorridente deveria implantar em todos os Municípios UAB em horário noturno em pelo mesmos um terço das unidades  de ESF com um total de 34.616 Cirurgiões Dentistas para atender os trabalhadores que trabalham em horário comercial”. Quanto aos Centros de Especialidades  odontológicas de acordo com dados do CNES só têm 1000 CEOs implantadas no País, deixando mais de  4.570  Municípios sem acesso a Odontologia Especializada já que foram implantados apenas 1000 CEOs e o Brasil têm 5.570 municípios. Se o Sistema único do Brasil colocasse 20 Cirurgiões Dentistas Especialistas entre as 23 Especialidades da Odontologia teríamos 111.400 Cirurgiões Dentistas inseridos nos CEOs nesse sentido a professora diz que o SUS é um Sistema em construção e que espera sensibilizar os gestores quanto necessidade de ampliar a atenção Odontológica no País, pois, Saúde Bucal é qualidade de vida.

Na analise na área Hospitalar  as estatísticas provam a  também uma carência grande de garantia de acesso e cuidados as pessoas internas. Dados do CNES mostram cadastrados 6.787 Hospitais no Brasil incluindo 10 Cirurgiões Dentistas por cada hospital teríamos  67.870 Cirurgiões Dentistas inseridos na “ODONTOLOGIA HOSPITALAR”, pois, estudos e experiências em hospitais têm mostrado que a inserção do Cirurgião-Dentista na equipe multiprofissional de atendimento ao paciente sob internação pode contribuir para diminuir o risco de infecção, o tempo de internação, a quantidade de prescrição de medicamentos e a indicação de nutrição parenteral periférica, além de melhorar a qualidade de vida e promover um atendimento completo ao paciente. O Mercado de trabalho da Odontologia está fechado não por causa da crise que passa o país, mas, por falta de investimentos no ser humano, pois executar politicas publicas de saúde bucal é  inclusão social.

Na área de saúde ocupacional a carência de Cirurgiões Dentistas é enorme  precisamos  garantir acesso aos trabalhadores brasileiros da Odontologia do Trabalho que tem como objetivo combater os agravos à saúde do trabalhador, atuando nos variados tipos de ambiente de trabalho que, na verdade, constituem locais propícios ao desenvolvimento e perpetuação de diversas patologias que acometem a saúde desta população, a partir da interação do hospedeiro, o homem, com o agente patogênico que pode ser indicado por inúmeros fatores como, micro-organismos, traumas, estresses, para atender de inicio essa necessidade de atenção o Brasil precisaria contratar 20.000  Cirurgiões Dentistas da Odontologia Hospitalar.

A professora Joana conclui a palestra provando que apesar do Brasil  ter um numero considerável de Cirurgiões Dentistas existe uma demanda real de necessidade desses profissionais em virtude dos altos índices epidemiológico das doenças bucais o que realmente falta para a grande maioria do povo brasileiro é a garantia do acesso as ações e serviços em saúde bucal.

FONTE: Portal SindOdontoPB

 

 

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